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Ana Dulce Ribeiro das chagas
Dados Pessoais
E-mail Público: anadurichagas@gmail.com
Descrição
Ana Dulce Ribeiro“Nasci em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, e foi lá, aos 14 anos, que descobri a dança em um projeto social. Desde o primeiro passo, entendi que a arte seria o caminho capaz de transformar a minha vida. Um ano depois, conquistei uma bolsa de estudos na Escola de Ballet Goretti Quintela, em Fortaleza, onde estudei por três anos e dei início à minha formação técnica. Mais tarde, segui para a Escola de Dança Janne Ruth, onde me formei em ballet clássico e jazz.”
Com 20 anos de trajetória, Ana Dulce Ribeiro construiu uma carreira marcada por excelência artística, resistência e pioneirismo. Atuou como bailarina, coreógrafa, jurada, pesquisadora e professora de dança da Rede Cuca, projeto da Prefeitura de Fortaleza, além de participar ativamente da formação de novos artistas. Atualmente, cursa o técnico em Dança pela Escola Porto Iracema das Artes, consolidando ainda mais sua base técnica e pedagógica.
Entre suas vivências internacionais, destaca-se o intercâmbio no Galla Ballet Studio, no Uruguai, sob a direção de Marlene Lagos — primeira bailarina do Ballet del Sodre de Montevideo. Ana Dulce também foi semifinalista do reality Que Viva o Escolhido, da TV Record, concorrendo à vaga de bailarina da cantora Jennifer Lopez.
Sua trajetória é repleta de conquistas que marcaram a história da dança cearense. É a primeira bailarina trans do estado do Ceará, a primeira mulher trans a dançar na sapatilha de ponta e a primeira embaixadora trans do Festival Internacional de Dança de Fortaleza (Fendafor). Foi também embaixadora do Dança Fortaleza e a primeira cearense a participar do reality Embaixadores Só Dança, chegando à etapa final da competição. Durante sua passagem pela marca, foi Só Dancer, realizou campanhas publicitárias e atuou como modelo da coleção 2024.
Entre seus principais reconhecimentos, recebeu o título de Melhor Bailarina do Festival Internacional do Conselho Brasileiro da Dança (CBDD) e obteve a maior nota da categoria livre do concurso Danza América, na Argentina.
Atualmente, realiza parcerias com o Trisca Ballet e o Édson Lima Ateliê, fortalecendo laços com profissionais e marcas que dialogam com a pluralidade da dança contemporânea.
Para Ana Dulce, a arte é sinônimo de transformação. “Mais do que dançar, quero inspirar. Acredito que a arte tem o poder de educar, libertar e abrir caminhos. A minha trajetória é um lembrete de que pessoas trans podem e devem ocupar todos os espaços, inclusive o palco.”
Referência de talento, coragem e representatividade, Ana Dulce Ribeiro segue ampliando horizontes e reafirmando, com cada movimento, que a dança é também um ato de resistência e amor.
Galeria
 
    












































